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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

- Olá! Você por aqui? Fumando? Bebendo? Não te reconheço mais…
- Ahn, oi… Pois é. Eu mudei muito.
- Mudou muito… Só? Tem certeza que isso descreve o que aconteceu contigo, pequena?
- Então… É tudo por ti. Sei lá, quando a gente se distanciou, tu levaste meu coração contigo e nesse ato eu tinha que achar algum método de esquecer-te. Está sendo banal essa minha tentativa. Mesmo fumando e bebendo, eu ainda lembro-me de ti… E do nada, tu apareces aqui. Acho que é isso. Sei lá, não estou em boa consciência.
- Pequena, quer saber de uma coisa? Eu chorei por ti. Tu também ficaste com o meu coração! E então, hoje, resolvi dar uma volta… Frequentar algum bar. Acabei encontrando-te, estou aqui desde que tu chegaste. Meu orgulho estava impedindo-me de ir até ti, mas aqui estou eu. Eu te juro minha pequena, te juro amor eterno.
- Não acredito mais em suas palavras.
- Então acredite nisso.
Foi tão rápido que ela não teve reação, ele a beijou por exatos sessenta segundos e concretizaram com somente três palavras que, por coincidência, foram ditas juntas: “Eu te amo”.


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